Eixo Temático: Linguística e Cognição nas Línguas de Sinais
Coordenação: Prof. Dr. Leonardo Vichi, Profa. Dra. Jordana Lenhardt e Profa. Dra. Flávia Medeiros Álvaro Machado
Resumo: O uso da Linguística para a detecção de criminosos se tornou popular com o caso Ted Kaczynski, mais conhecido como o Unabomber, o terrorista americano que, entre 1978 e 1995, matou 3 pessoas e feriu dezenas com ataques a bomba. Naquela que é considerada a mais longa e cara investigação do FBI, coube ao agente James Fitzgerald o uso da Linguística para a identificação do criminoso. O caso levanta uma série de questões: O que é a Linguística Forense? Como ela pode ser utilizada na investigação criminal? Como trabalha o linguista forense? Este ST visa agregar trabalhos e comunicações que abordem a relação Linguística Forense, Língua de Sinais e Cognição no Ambiente jurídico. O uso da Língua de Sinais e a relação da Verdade Real, tão cara às ciências jurídicas, lançam o desafio da interpretação em ambiente legal e a necessidade de se transmitir integralmente os discursos e enunciados produzidos no ambiente da corte. Por outro lado, o trabalho pericial, que em sua última instância visa produzir provas de irrefutável caráter científico, lida com o desafio de se debruçar sobre questões como a tradução forense e a linguagem de sinais para a produção de pareceres técnicos e laudos, estes considerados pela esfera jurídica como a rainha das provas.
Palavras-Chave: Linguística Forense. Cognição. Perícia Forense.
Principais Referências:
VICHI, Leonardo. Manual Básico de Linguística Forense 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Alpheratz, 2021. Lenhardt, J. - Crimes de linguagem Language and Law / Linguagem e Direito, Vol. 6(1), 2019, p. 63-73

Comments